O clássico sedã de luxo Chevrolet Omega fez história no mercado nacional. O modelo surgiu por aqui em 1992 como resposta aos importados que começaram a chegar ao país naquele período - e para isso precisava ser um carro especial.
Criado pela Opel, subsidiária da General Motors na Alemanha, o Omega é um carro de excelente acabamento e com projeto considerado moderno para o seu tempo. Aerodinâmica, segurança, conforto e performance são alguns dos pontos em que ele se destacou.
Por ironia do destino, se a proposta da primeira geração - que durou até 1998 - era de um carro produzido no Brasil para competir com os que vinham de fora, na segunda geração o Omega Chevrolet foi ele mesmo um veículo importado, de fabricação australiana. Essa fase foi de 1998 até 2012.
Chevrolet Omega 4.1
Talvez o mais emblemático dos modelos de primeira geração, o Chevrolet Omega 4.1 surgiu quase como um improviso. O motor 3.0, importado da Alemanha e que equipava a versão topo de linha (Omega CD), teve sua produção encerrada em 1994 junto com a mudança de geração do carro naquele país.
Agora, só o Brasil produzia o modelo naquela geração. Para impulsioná-lo, a Chevrolet precisou atualizar o famoso motor 250 4.1/S de seis cilindros do Opala. O propulsor recebeu melhoramentos, entre eles a injeção multiponto, para entregar 168 cavalos de potência a 4.500 rpm e 29,1 kgfm de torque a 3.500 rpm.
Desempenho do Omega 4.1
Fãs do Opala elogiaram, uma vez que o Chevrolet Omega 4.1 manual fazia de 0 a 100 km/h em 9,5 segundos, com velocidade máxima de 215 km/h. Já a versão dotada de câmbio automático precisava de 10,5 segundos para sair do 0 e chegar a 100 km/h e atingia até 212 km/h.
Omega Chevrolet 1999: o segundo carro
O que ficou conhecido como a segunda geração do modelo no Brasil, na verdade era um outro carro. O australiano Holden Commodore VT foi trazido a partir de 1999 e rebatizado para Chevrolet Omega. A única semelhança era o fato de ambos pertencerem à categoria de sedãs grandes e luxuosos.
Chevrolet Omega 2008: o terceiro e último Omega no Brasil
A partir de 2007, outro australiano ocupou a vaga do modelo no Brasil, foi o Holden Commodore VE. Assim teve início a série Chevrolet Omega 2008, de visual discreto, mas atraente. Com estética muito mais integrada à linha de carros da marca oferecidos por aqui.
Era equipado com um motor 3.6 24V, acoplado a um câmbio automático de 5 marchas. Contava ainda com com controle de tração (TCS) e de estabilidade (ESP), tração traseira, suspensão traseira independente four-link, suspensão dianteira MacPherson de duplo pivô, freios a disco com ABS e EBD.
Chevrolet Omega Fittipaldi
Na linha Chevrolet Omega 2011, quando o modelo já estava perto do fim, surge a derradeira versão Chevrolet Omega Fittipaldi, em homenagem ao piloto brasileiro Emerson Fittipaldi. O motor 3.6 recebeu injeção direta o que resultou em mais força: 292 cv de potência e 36,7 kgfm de torque. A transmissão é automática de 6 velocidades e trocas sequenciais.
Com esse propulsor, apesar do grande porte, o Chevrolet Omega Fittipaldi fazia de 0 a 100 km/h em apenas 7,8 segundos. A velocidade máxima atingida era limitada eletronicamente a 235 km/h. O encerramento da comercialização em 2012 colocou fim ao carro, que ficou marcado principalmente pelo modo como se destacou em qualidade de outros modelos da década de 1990.
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